Tenho gostado de deixar minha vida mergulhada em pendências,
que é pra não ter nunca certeza
das besteiras que eu faço.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
domingo, 16 de outubro de 2011
Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!
[F. Pessoa]
sábado, 15 de outubro de 2011
domingo, 9 de outubro de 2011
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
ARTE PARA RESISTIR
Eu tenho corrido o mundo
Gritado e levado pedrada
Sem lenço, sem meios, sem fundos
Sem terra, sem teto, sem nada
O meu louco anseio profundo
É que minha voz seja, enfim, escutada
E esse encargo, de pronto, eu assumo
Minha boca não vai ser calada.
Mas, em meio a esse duro processo,
De grito, de voz calejada,
Percebo, só teremos sucesso,
Se esta luta também for cantada!
Em versos, em rimas e em sonhos,
Em letras tão inacabadas
Meu grito será bem mais forte
Se as estrofes estiverem rimadas
As bandeiras, eu irei pintando,
E o ritmo estarei seguindo
Em quadrinhos, tirinhas e panos
A crítica vai, então, surgindo
As lutas irão se encaixando
Os paradigmas, vamos destruindo,
Os planos, iremos traçando
Em um samba, que não desafino.
Criatividade é, em parte,
Uma tática de inteligência
É a luta imitando a arte
Diante da nossa vivência
Não segue a ordem e o progresso
Nem as técnicas da ciência
É um grito pelo regresso
Da arte como resistência.
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