terça-feira, 24 de dezembro de 2013
sábado, 14 de dezembro de 2013
terça-feira, 15 de outubro de 2013
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
sábado, 24 de agosto de 2013
Já disse Baudelaire:
“É preciso estar sempre embriagado. Eis aí tudo: é a única questão. Para não sentirdes o horrível fardo do tempo que rompe os vossos ombros e vos inclina para o chão, é preciso embriagar-vos sem trégua. Mas de quê? De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa maneira. Mas embriagai-vos.”
“É preciso estar sempre embriagado. Eis aí tudo: é a única questão. Para não sentirdes o horrível fardo do tempo que rompe os vossos ombros e vos inclina para o chão, é preciso embriagar-vos sem trégua. Mas de quê? De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa maneira. Mas embriagai-vos.”
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Da doação de livros ao presídio
Se é desorganizando que nos organizamos
Vamos desorganizar nossas estantes
Nossos livros, nossa força de vontade
Dentro e além das nossas possibilidades
Vamos desorganizar o impossível
Desorganizar o próprio conhecimento
Para que ele possa chegar de forma organizada
Em lugares
profundamente desorganizados
E, organizadamente,
Desorganizar-se em prateleiras nunca antes organizadas
O conhecimento não deve estar situado apenas em espaços
privilegiados
O conhecimento precisa ser dissipado,
Jogado, rasgado, cantado, atirado, arriscado, organizado.
Para que,
Nas ruas, nas casas, nas favelas, nas escolas, nas igrejas,
nas esquinas,
Nos presídios,
Ele desorganize.
domingo, 21 de julho de 2013
domingo, 7 de julho de 2013
terça-feira, 2 de julho de 2013
quinta-feira, 27 de junho de 2013
domingo, 23 de junho de 2013
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Que fazer se o meu tempo é tempo de razão?
Se o relógio me impede de sentir
De estar desatenta
Se às sete tenho de saltar do sonho para a condução
E da poesia para o asfalto.
Que fazer se as depressões não resultam em poemas?
E sim em bulas e divãs
Se as lágrimas são objeto de estudo
E as canetas, seringas.
Que fazer se as poesias não são nem sequer lidas?
Se os poetas esvaziam seus blocos dos bolsos
Jogam fora as dores
As paixões
Anestesiam-se.
Que faria eu, se escrevesse um poema?
Sentiria tudo de novo?
Ou escreveria sobre o que me impede de sentir?
Se o relógio me impede de sentir
De estar desatenta
Se às sete tenho de saltar do sonho para a condução
E da poesia para o asfalto.
Que fazer se as depressões não resultam em poemas?
E sim em bulas e divãs
Se as lágrimas são objeto de estudo
E as canetas, seringas.
Que fazer se as poesias não são nem sequer lidas?
Se os poetas esvaziam seus blocos dos bolsos
Jogam fora as dores
As paixões
Anestesiam-se.
Que faria eu, se escrevesse um poema?
Sentiria tudo de novo?
Ou escreveria sobre o que me impede de sentir?
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