Ela não pensa,
Apenas carimba.
Sempre escreve muito
Mas nunca rima.
A sala é sombria
Cinza, feia e fria
E não há diferença nenhuma
Se é de noite ou é de dia
Parece um monstro marinho
Que já criou raizes
Com seus cabelos bagunçados
E suas feições infelizes
Não há reflexão
Nem tampouco discussão
Nem um pedaço de pão
Pra fazer uma divisão
É um longo túnel estreito
Em que passamos nos arrastando
Você entra certo e sorrindo
E sai perdido e chorando
Não há democracia
Nem tampouco alegria
Que dirá poesia!
Nessa tal burocracia.
Um comentário:
Valeu Clá!!
Muito massaaaaaaa
Vanessa
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