sábado, 20 de novembro de 2010

Ah, a burrocracia!

Ela não pensa,
Apenas carimba.
Sempre escreve muito
Mas nunca rima.

A sala é sombria
Cinza, feia e fria
E não há diferença nenhuma
Se é de noite ou é de dia

Parece um monstro marinho
Que já criou raizes
Com seus cabelos bagunçados
E suas feições infelizes

Não há reflexão
Nem tampouco discussão
Nem um pedaço de pão
Pra fazer uma divisão

É um longo túnel estreito
Em que passamos nos arrastando
Você entra certo e sorrindo
E sai perdido e chorando

Não há democracia
Nem tampouco alegria
Que dirá poesia!
Nessa tal burocracia.

Um comentário:

Anônimo disse...

Valeu Clá!!
Muito massaaaaaaa

Vanessa